O que me motivou escrever este artigo é o fato de que após longos anos de experiência, ainda é bem comum que na troca de conhecimentos com outros profissionais da categoria, ao se fazer uma pergunta relativamente simples como a do tipo…
Com tal resposta, fica a sensação de que o profissional não conhece a ferramenta que está utilizando tampouco conhece outras tecnologias disponíveis no mercado, que por sua vez, o torna um tanto que limitado. Ou se conhece, não sabe ter uma boa abordagem que valorize seus conhecimentos.
Desta forma, a intenção será auxiliar a quem possa interessar, a entender melhor o que são tais termos, sistemas e o que é para o que.
Porém antes de falar do que se trata, precisamos entender que não existe empresa de sucesso sem o massivo investimento na Tecnologia da Informação, e que, portanto uma empresa sem TI está fadada ao fracasso, pois ela contribui para eficácia de produtividade, auxilia na tomada de decisão através da análise das informações diversas, além de fortalecer a competitividade através de maior clareza nas informações e velocidade de resposta. Desta forma, podemos dizer que a TI é responsável em guardar e garantir a segurança de um dos maiores patrimônios de uma empresa, que é a informação.
Falando de informação, é importante entendermos a diferença entre o SI – Sistema de Informação que é o conjunto de soluções que visa à criação, coleta e guarda de conteúdo, e a TI – Tecnologia da Informação é a infraestrutura necessária para suportar o crescimento orgânico e necessário para obtenção da informação.
Através do SI – Sistema de Informação e da TI – Tecnologia da Informação, é possível gerar economias importantes para o negócio através do aumento da produtividade e maior controle, dentre outras vantagens. Porém para se tornar competitivo, não basta ter SI e TI, é importante que tais recursos sejam aplicados com algumas características como velocidade, flexibilidade, integração, inovação e segurança.
Também é importante destacar a diferença de dado e informação, o “dado” é mero registro bruto da informação sem manipulação, e a “informação” consiste em um conjunto e combinação de vários dados.
Para gerar um SI, existe vários componentes como hardware, software, banco de dados, rede, procedimento e pessoas, ou seja, TI e SI de fato é vital para uma Cia. Se isso é uma verdade, desassociar sistemas da gestão é totalmente impraticável devido ao grande número de informação que é gerado por uma empresa e que, portanto precisam ser processados, trabalhados e administrados para obtenção de maior visibilidade e velocidade de resposta para tomada de decisão.
Com base nisso, o desenvolvimento próprio nas organizações perde força pela necessidade de softwares profissionais e maduros especializados em cada atividade e modelo de gestão. As vantagens de sistemas profissionais são várias, tal como a restrição de acesso por usuário, módulo de gestão por área, definição de fluxos e processos com base nas melhores práticas, diminuição de trabalhos em duplicidade, melhora na qualidade e eficácia da gestão, redução de custos, dentre várias outras.
Devido à complexidade, os softwares profissionais surgem com o objetivo de aperfeiçoar e profissionalizar cada atividade, eis então que surge a necessidade de integração dos sistemas, os tais chamados “sistemas integrados” cuja finalidade é a integração entre os departamentos relacionados. Tais sistemas são chamados de ERP – Enterprise Resource Planning/Planejamento dos Recursos Empresariais os quais tem por finalidade integrar todas as funções empresariais, como Planejamento, Produção, Logística/Supply Chain, Vendas e Finanças, de modo que o nível de coordenação seja ampliado pelo compartilhamento de informações entre essas funções.
Uma vez que entendemos a diferença e o que é “SI – Sistema de Informação”, “TI – Tecnologia da Informação”, “dado” e “informação”, e já descobrimos o que é um ERP, agora ficará bem mais fácil entender o que é WMS, TMS, CRM e RFID, os quais são “subsistemas” que podem e devem ser integrados ao ERP – Enterprise Resource Planning/Planejamento dos Recursos Empresariais, vejamos:
Independente do software (SI) ou hardware (TI) utilizado, um ponto de atenção é a questão dos custos, os quais se não acompanhados de perto podem gerar investimentos desnecessários com a infraestrutura pela falta do correto dimensionamento e planejamento de demanda, neste caso, escolher o subsistema justo para sua operação é um passo indispensável e de grande importância no processo me melhora e profissionalização da atividade.
Outro dado relevante e que não podemos esquecer, é que com a explosão da era digital do século XXI, surgiram novos canais de vendas, sendo o mais popular o denominado “comércio eletrônico” que por sua vez e caracterizado como a realização de toda cadeia de valor dos processos e negócios pela intensa aplicação das tecnologias de comunicação e informação, e que como já dito, a tecnologia tem como finalidade atender os objetivos dos negócios.
Na prática, além dos canais de vendas mais tradicionais, tais soluções suportam canais de vendas contemporâneos como o próprio comércio eletrônico a exemplo do B2C – Business-to-Consumer, B2B – Business-to Business, dentre outros, os quais geram grandes volumes e alto giro de estoque motivado pela capilaridade comercial atingida pelo efeito da internet, e, portanto geram maiores desafios voltado à organização do atendimento, logística dos pedidos, identificação do melhor modelo de negócio e óbvio, um atendimento ao cliente especializado, por esta razão, a utilização de recursos profissionais na Logística e Supply Chain como um WMS, TMS e RFID, é vital para todo gestor que quer reduzir seus custos logísticos e obter bons resultados através do atingimento das metas pré-estabelecidas pela organização.
Portanto, não pague mico, doravante quando alguém lhe perguntar qual WMS ou TMS você usa, responda:
Uso o WMS da empresa “x” e o TMS da empresa “y” os quais tem como vantagem as funcionalidades “x”, “y” e “z”.